terça-feira, 17 de maio de 2011

V SIMPÓSIO DE AVC - CAMPINAS / UNICAMP

PROGRAMA: V SIMPÓSIO DE AVC
CAMPINAS / UNICAMP


Dias 03 e 04 de junho de 2011
Anfiteatro 1 - FCM/UNICAMP


Dia 03 de junho, sexta-feira
14:00h – Inscrições e entrega de material
14:30h-18:00h – Sala 1: Atualização em AVC - para médicos e enfermeiros
 Prevenção Primária e secundária. Dr. Wilson Nadruz, FCM/UNICAMP
Moderador: Dr. Fabrício Lima, Programa de Neurovascular, FCM/UNICAMP
 Fase aguda. Dra. Sheila Martins, HC e Hospital Moinho de Ventos, Porto Alegre
Moderador: Dr. Wagner Avelar, Programa de Neurovascular, FCM/UNICAMP
14:30h-18:00h – Sala 2: Orientações básicas em AVC - para profissionais da saúde
 Orientações básicas: definição, prevalência, fatores de risco, fase aguda, reabilitação.
Dra. Paula T. Fernandes, Programa de Neurovascular, FCM/UNICAMP
18:00h-19:00h – Intervalo
19:00h – Abertura do Simpósio. Dr. Li Li Min, Departamento de Neurologia – FCM/UNICAMP
19:10h – Fatores prognósticos na fase aguda. Dra. Sheila Martins, HC e Hospital Moinho de Ventos, Porto Alegre
20:00h – Circulação colateral no AVC isquêmico. Dr. Fabrício Lima, Programa de Neurovascular, FCM/UNICAMP
Moderadores: Dr. Wagner Avelar, Programa de Neurovascular, FCM/UNICAMP
Dr. Rodrigo Bazan, UNESP/Botucatu
20:45h – Encerramento do dia. Dr. Li Li Min, Depto de Neurologia - FCM/UNICAMP

Dia 04 de junho, sábado
08:50h – Neuroimagem em AVC. Dr. Augusto Amato, Departamento de Radiologia, FCM/UNICAMP
09:40h – Neurointensivismo e AVC. Dra. Gisele Sampaio, Hospital Israelita Albert Einstein/SP
10:20h – AVC de circulação posterior. Dr. Rodrigo Bazan, UNESP/Botucatu
11:00h – Fibrilação atrial e AVC: o que há de novo? Dr. Alexandre Pieri, São Paulo
Discussão. Moderador: Dr. Li Li Min, Depto de Neurologia - FCM/UNICAMP
12:00h-14:00 – Intervalo para almoço
14:00h – Nutrição e AVC. Profa. Cilene Bicca, FM/USP
14:30h – Atividades de vida diária pós-AVC. Dr. Daniel Cruz, UFSCar
15:00h – Abordagem fisioterapêutica: Treino motor e plasticidade cerebral. Profa. Gianna Cannonieri, USF, Bragança Paulista
15:30h – Wii-terapia. Eveline Polezel, Centro de Reabilitação - Souzas
Discussão. Moderador: Dr. Luiz Carlos Boaventura, CEUNSP/Itu
16:30h-17:00h – Intervalo
17:00h – Estimulação transcraniana. Dra. Adriana Conforto, USP/SP
17:40h – Conferência de encerramento: Declínio Cognitivo associado ao AVC. Dr. Márcio Balthazar, FCM/UNICAMP
18:30h – Encerramento do Simpósio. Dr. Li Li Min, Depto de Neurologia - FCM/UNICAMP

Maiores informações através do site  http://www.lepedic.com.br/eventos/simposioavc2011/index.php

segunda-feira, 9 de maio de 2011

AFASIA

Afasia é a perda da linguagem causada por lesão no sistema nervoso central que, na maior parte das vezes, ocorre do lado esquerdo do cérebro.
Os quadros de afasia são muito variados. Vão desde a dificuldade de articular bem as palavras até a perda total da linguagem oral e da capacidade de traduzir conceitos em palavras e de simbolização.
A afasia não se manifesta apenas na linguagem oral. Pode manifestar-se também na escrita, porque os pacientes perderam a capacidade de simbolizar, de traduzir o comando cerebral para a linguagem escrita. Em alguns casos, são capazes de escrever sob ditado ou de copiar, mas incapazes de ler o que escreveram. Em outros, trocam ou omitem letras, às vezes, as vogais; às vezes, as consoantes.

Tipos

Dentre os principais tipos de afasia podemos citar a afasia de Wernecke e de Broca e a afasia global.
1) Afasia de Wernecke: caracteriza-se pela fala fluente, ou logorréia, que não faz sentido para quem ouve, embora a pessoa acredite estar falando corretamente e mantenha a entonação adequada. É como se uma linha telefônica com defeito distorcesse ou truncasse as palavras interferindo na comunicação. Em geral, paciente com fala logorréica tem dificuldade de compreensão e de expressão, mas consegue articular as palavras e irrita-se quando não se faz entender. É muito comum, também, o afásico de Wernecke articular palavras que existem, mas que juntas não estabelecem nenhum significado lógico. Quando há falha da compreensão, o prognóstico da afasia é sempre pior.
2) Afasia de Broca: a pessoa preserva a compreensão, mas tem dificuldade para falar porque lhe faltam as palavras. Algumas elegem jargões, uma palavra ou um nome qualquer para diferentes situações e acreditam estar comunicando o que querem dizer.
3) Afasia global: perda total da capacidade de falar, compreender, ler e escrever.

Causas

Acidentes vasculares cerebrais, traumatismos cranianos e encefálicos, tumores cerebrais, infecções e processos degenerativos.

Diagnóstico
O diagnóstico da afasia pressupõe avaliar a capacidade de compreensão e de expressão do paciente. É sempre importante começar pela avaliação sensorial, uma vez que a deficiência auditiva pode interferir no processo de comunicação. Nos casos de hemiplegia provocada por acidentes vasculares cerebrais, é preciso ter certeza de que apenas um lado está comprometido, antes de pedir que a pessoa movimente o outro braço para mostrar que entende o que lhe é pedido.

Tratamento
O tratamento da afasia é feito pela estimulação da linguagem e é planejado especificamente para cada caso. Conhecendo as condições exatas em que se encontra o paciente, o terapeuta irá construir pontes entre as habilidades que permaneceram e as que foram perdidas, valendo-se da plasticidade do sistema nervoso central. A plasticidade neuronal permite estabelecer novas ligações entre os neurônios.
No tratamento da afasia, a estimulação controlada, auditiva e visual, tem por objetivo ajudar a pessoa a construir cadeias para ultrapassar os déficits provocados pela lesão, de modo a tornar as palavras novamente disponíveis.

Recomendações
* É sempre possível melhorar a afasia, embora o nível dos resultados possa depender de alguns fatores como extensão da lesão, motivação e idade do doente e de suas condições gerais de saúde.
* O portador de afasia deve ser estimulado para fazer um tratamento que o ajude a reabilitar as capacidades comprometidas, sejam elas de fala, escrita ou compreensão.

PARACETAMOL PODE SER NOVO TRATAMENTO PARA AVC

Pesquisa publicada na revista Lancet Neurology sugeriu que administrar uma elevada dose de paracetamol a pacientes com acidente vascular cerebral (AVC ou derrame) e alta temperatura corporal aumenta as chances de recuperação.
Uma temperatura corporal acima de 37 graus Celsius imediatamente após o derrame é reconhecidamente uma causa de piora no prognóstico, uma vez que cada grau a mais duplica a possibilidade de uma má recuperação.Cerca de um terço dos pacientes com AVC apresenta temperaturas acima de 37,5 graus.
Uma dose diária de 6 gramas de paracetamol reduz a temperatura corpórea em 0,3 graus.
A descoberta sugere que o analgésico deve ser considerado como uma terapia barata e popular contra o derrame.
Apesar disto, é importante frisar, que o AVC deve ser diagnosticado por um médico, e que, uma pessoa leiga pode contribuir para isto, identificando alguns sintomas que podem ser originados de um derrame cerebral (Confira os sinais e sintomas de um AVC).
Os pesquisadores destacaram que os resultados precisam ser confirmados por um estudo mais amplo. Mas afirmaram que o paracetamol pode representar um tratamento simples, seguro e econômico contra o AVC.