quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

ATENÇÃO AOS SINAIS!

Não é difícil encontrar alguém que tenha uma história sobre AVCs. Um avó que sofreu com os males de um forte derrame, o pai que de repente não conseguia mais andar, uma jovem prima que ficou dias em coma, mas tenta se recuperar. Para Ana Júlia Chagas, 63 anos, a protagonista desse filme de terror foi a filha. A professora Beatriz Santana da Silva, 44 anos, começou a perceber algumas mudanças quando estava na faculdade. “Eu via algumas cenas ao contrário, de cabeça para baixo, não conseguia colocar o calçado, meu olho direito não mexia direito e depois um lado do lábio ficou paralisado”, lembra a pedagoga.

Foram dias sem ninguém perceber nada, até que Ana Júlia leu em uma revista sobre os sintomas do derrame e percebeu que eram os mesmo da filha. Elas correram para o hospital em busca de um neurologista. Além de descobrirem que ela tinha sofrido um AVC, a causa era ainda mais assustadora: um aneurisma no cérebro. “Foi terrível. Beatriz ficou com o lado direito completamente comprometido, perdeu a fala, ficou na cadeira de rodas, foi tudo muito rápido. Depois de um tratamento longo e um procedimento cirúrgico, ela melhorou. É preciso ficar muito atenta aos sintomas, se eu não tivesse lido, me informado, talvez tivesse sido tarde demais”, conta a aposentada.

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