domingo, 26 de dezembro de 2010

SAID - MODELO

O SAID teve início em Campinas há 15 anos na região Sul da cidade e, atualmente, atende pacientes em todas as regiões da cidade, incluindo casos de maior complexidade.
O serviço atende pacientes que precisam de cuidados especializados, mas não da internação hospitalar. Recebem atendimento, portanto, em suas próprias casas.

Além dos idosos, têm prioridade no atendimento domiciliar os portadores de doenças crônico-degenerativas agudizadas e clinicamente estáveis; as pessoas que necessitam de cuidados paliativos; e aquelas com incapacidade funcional provisória ou permanente, com internações prolongadas ou reinternações, que demandem atenção constante, como AVC.

O objetivo é propiciar atendimento humanizado que melhore a recuperação, permitindo maior autonomia aos pacientes e às famílias durante o tratamento. Com isso, a expectativa é permitir a otimização na utilização dos leitos hospitalares e reduzir o risco de intercorrências e infecções de pacientes em longas internações com cuidados de média complexidade (consultas, exames e alguns procedimentos cirúrgicos).

O atendimento no lar é feito por equipes multidisciplinares composta cada uma por médico, fisioterapeuta, enfermeiro, auxiliar e técnico de enfermagem, nutricionista, assistente social e fonoaudiólogo. As visitas são periódicas e o intervalo entre uma e outra depende do quadro clínico de cada paciente.

A necessidade do atendimento em casa é avaliada pelo hospital ou pela unidade de atendimento de urgência, no momento da alta, pelo Centro de Saúde e, em alguns casos, é realizada triagem.

A terapeuta ocupacional sanitarista Mônica Macedo Nunes, coordenadora da Atenção Domiciliar da Secretaria de Saúde de Campinas, lembrou que o SAID de Campinas foi tomado como referência pelo Ministério da Saúde para a elaboração da portaria 2529, por ser um dos mais bem estruturados no país. “Os avanços foram muitos em 15 anos".

Mônica informou que a Política Nacional de Internação Domiciliar, instituída pela portaria 2529, tem os seguintes efeitos: evita a hospitalização desnecessária, oferta uma alternativa de assistência mais adequada; promove a humanização do cuidado; resgata a autonomia do usuário e da família; permite processos de ‘alta assistida’, reduzindo o tempo de internação hospitalar; propicia o alcance de períodos maiores entre as intercorrências hospitalares em pacientes crônicos; e reduz o sofrimento de forma humanizada em situação de cuidados paliativos.

2 comentários:

  1. Lindo esse amor de vocês... e não há nada maior e nem mais bonito que o AMOR... que, uma vez verdadeiro, JAMAIS terá fim. "pois havendo profecias essas desaparecerão... todos os dons um dia terão fim... mas o AMOR... esse jamais se esgotará" (pequeno trecho da carta de São Paulo)

    Recebe meu abraço sincero Cah, com votos de PAZ!

    Patrícia Pereira

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  2. ops... era pra comentar no post do Natal... mas não importa... o desejo segue sendo o mesmo!!

    Força na sua luta!

    Bjs

    PS: adorei a matéria sobre a dança!

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